O diretor taiwanês Ang Lee resolveu cortar cenas do próprio filme para evitar a censura do governo chinês. O novo longa do diretor, “Lust Caution”, lhe rendeu o Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza. E esse já é o segundo prêmio dele nesse festival, o primeiro foi por “O Segredo de Brokeback Moutain”.
Tentando fugir da censura chinesa, Lee cortou 30 minutos de cenas quentes e provocantes. O filme retrata a relação de uma ativista clandestina com um chefe da inteligência japonesa. Mas, a verdade é que os chineses esperam, mesmo, é ver o filme pirata, por não acreditarem que o governo chinês permitirá a exibição de todas as cenas.
Tentando fugir da censura chinesa, Lee cortou 30 minutos de cenas quentes e provocantes. O filme retrata a relação de uma ativista clandestina com um chefe da inteligência japonesa. Mas, a verdade é que os chineses esperam, mesmo, é ver o filme pirata, por não acreditarem que o governo chinês permitirá a exibição de todas as cenas.
Quando Ang Lee ganhou o Oscar de melhor diretor em 2006, por “O Segredo de Brokeback Moutain”, foi tratado como herói na China, porém a imprensa do país asiático foi impedida de noticiar o tema do filme de Lee, o romance homossexual entre dois caubóis. É o preço de viver num país com um rígido regime.
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